domingo, 4 de abril de 2010

Labor de vida...

Em profunda tristeza se devaneia meu coração
Tão amargo arrependimento a ponto de sentir calafrio
O nervoso e o medo me tomam como o mar a um pequeno barco
Com ondas aparentementes pequenas me vejo a beira do naufrágio

Escrever é o que neutraliza um pouco dessa muita dor
Causada de maneira insensata por não suportar mais do labor
Lançada as palavras da maneira que saíram voltam a mim com um ardor
Me traz sofrimento, solidão, lamento e grande amargor

Quem dera fosse lícita a desculpa se tornar remédio
Quem dera que na vida não experimentasse desse tédio

Me sinto frágil, fortemente fraco sem algum abrigo
O vento em grande furor abalou as estruturas desse grande herói
Que agora sente-se maxucado e sabe quanto dói
Para os grandes carentes não se apoiar num ombro amigo

Termino esses versos com um profundo inspirar
Puxando pra minhas narinas um pouco de esperança empoeirada
Puxando para o meu coração o perfume nesse momento ausente de minha pessoa amada...

Salvador 05 de abril de 2010
00:28

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